quarta-feira, 25 de junho de 2008

Brasília

Cruzamentos, esquinas, buzinas de carro, prédios arranha-céus. Soa como descrição de grandes capitais.

Nem todas. Pelo menos uma, das que eu conheço (tá bom que não são muitas), não possui nenhuma dessas características. Irão indagar: Nem buzina de carro? Pasmem, é raridade ouvir aquele som tão gostoso que invade as grandes cidades.

Há contudo árvores, muitas árvores. Algumas nativas, outras não. É tanto verde que se você procurar no “google” a palavra Brasília, aparecerá uma árvore bem verdinha (se não tiver na época de seca, claro).

Congresso Nacional. Presidente da República. Niemeyer e suas linhas arrojadas e limpas. São tantas caras que a capital do rock possui. Pleberude, Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso. Sem contar a urbanidade-anfitriã de acomodar políticos de todos os cantos do país. Não que isso seja vantagem.

Brasília tem gente de todo lugar. Atenção, todo lugar mesmo. Pense num Estado qualquer, aqui tem. Pense em um sotaque estranho, você vai ouvir alguém falando. Tem gente chimarrão, acarajé, garoa, queijinho, floresta, tem até olho puxado.

Quem não conhece a cidade, pensa que não tem o que se fazer. Afinal, que cidade chata né?! Discussões políticas, orçamentárias, judiciais, passeatas em frente ao Congresso.

Se espanta quem descobre que existe vida noturna em Brasília. Bares, bons restaurantes, pub's e boites. Uma terça no Gate's Pub, um quibe frito e um cerveja gelada no Libanus e um sambão no Calaf, são programas indispensáveis para aqueles que têm um certo preconceito com a cidade.

Outro dia conheci uma carioca, linda. Morena, cabelos castanhos longos, sorriso lindo. Estava em Brasília pois era aniversário de uma amiga. E ela me falou: Achava que Brasília não tinha nada pra fazer!

Há tantas coisas pra se falar dessa cidade que não vou comentar tudo hoje. Se tiver curiosidade, venha conhecer!